Ladrões da Autoestima

“Nada nem ninguém tem o direito de abalar nossa autoestima!”

Já vimos anteriormente a importância da Autoestima como competência estruturadora da Alta Performance Emocional.

Vimos também que existem dificuldades no caminho de quem quer desenvolver uma Autoestima saudável; e entre elas, citamos o nosso próprio descuido. Devemos estar sempre atentos para não permitir que alguém prejudique a nossa Autoestima, nem nós mesmos. Pode parecer estranho, mas muitas vezes o maior inimigo de uma pessoa é própria pessoa.

Vimos também que nunca devemos nos contentar em executarmos quaisquer atividades de forma medíocre, mesmo que não estejamos sendo adequadamente recompensados por isso. A excelência deve nos acompanhar em todas as nossas ações. Quando fazemos algo mal feito, independente da justificativa que dermos para isso, estaremos destruindo a nossa imagem entre os que nos cercam e, principalmente, estaremos destruindo a nossa própria Autoestima.

Vejamos agora os “ladrões de Autoestima”.

Eles são muitos e podem estar em qualquer lugar, muitas vezes muito bem disfarçados.

Entre tantos, podemos citar aquelas pessoas que procuram nos colocar para baixo com críticas ou desvalorizações, mesmo que sutis. Com o objetivo de manterem o controle e o poder sobre os outros, elas procuram roubar-lhes a autoestima ignorando o grande prejuízo que esta conduta trará para os outros e também para si mesmas.

Qual a vantagem de um líder em ter todo o seu grupo subordinado e dócil, porém inseguro e improdutivo? Ou de um pai em ter filhos submissos e passivamente obedientes porém incapazes e infelizes?

Curiosamente o elogio vazio também é um destruidor da Autoestima. A pessoa elogiada, quando o elogio não é justificado, ficará ainda mais fragilizada e confusa.

Todos nós, e principalmente aqueles que temos influência sobre outras pessoas, deveríamos nos empenhar em promover-lhes a Autoestima. Não há qualquer justificativa para que façamos de forma diferente.

Por outro lado, devemos também estar sempre atentos para identificarmos se estamos sendo vítimas destes “ladrões de Autoestima” e assim podermos nos proteger delas.

E o mais importante: não sermos, nós mesmos, os destruidores da Autoestima alheia.

Prof. Dr. Tabajara Dias de Andrade